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NOSSA PRODUÇÃO EM 2018...

 

2018

Obs: em negrito, está destacado o nome do componente da equipe ou do colaborador do laboratório

 

1. Pequeno, P.A.C.L., Franklin, E. 2018 The scaling of growth, reproduction and defense in colonies of Amazonian Termites. Sociobiology, 65: 1-9.

 

Como seria um organismo evolutivamente perfeito? Ele começaria a reproduzir assim que nascesse, reproduziria infinitamente e viveria para sempre, prevalecendo sobre todos os demais. Tal criatura – um “demônio darwiniano” – não existe porque os ciclos de vida evoluem de acordo com certas restrições. Por exemplo, ter muitos filhos aumenta a chance de deixar descentes, mas limita a quantidade de recursos disponíveis para cada um deles, reduzindo a sobrevivência.

Muitos organismos vivem em sociedade, as quais também vivem em ciclos: elas nascem, crescem, reproduzem e morrem. Será que os ciclos de vida das sociedades evoluem segundo os mesmos princípios atuando sobre indivíduos? Ao contrário do que muitos pensam, as sociedades animais mais antigas conhecidas não são as humanas, mas sim as dos cupins, insetos altamente sociais surgidos há cerca de 135 milhões de anos. Nesta contribuição, nós investigamos como colônias destes insetos investem em diferentes componentes do ciclo de vida. Nossos resultados sugerem quem muitos pressupostos sobre os ciclos de vida das sociedades ou não se aplicam ao mundo real, ou são modificados por fatores ainda não levados em conta.

Este trabalho é um filho tardio da minha dissertação de mestrado, e é dedicado à memória de Joana d’Arc Ribeiro (1953-2006), cujos dados pioneiros sobre cupins da Amazônia (em grande parte não publicados) serviram de base para este estudo.

 

 

2. Fernandes, I.; Souza, J.L.P. 2018. Dataset of long-term monitoring of ground-dwelling ants (Hymenoptera: Formicidae) in the influence areas of a hydroelectric power plant on the Madeira River in the Amazon Basin. Biodiversity Data Journal, 6, p. e24375.

 

3. Cipola, N.G.; Morais, J. W. ; Bellini, B.C. 2018. New species, redescriptions and a new combination of Acanthocyrtus Handschin, 1925 and Amazhomidia Cipola & Bellini, 2016 (Collembola, Entomobryidae, Entomobryinae). ZOOTAXA, v. 4387, p. 401-435.

 

4.Pequeno, P.A.C.L., Franklin, E., Norton, R., Morais, J.W. 2018. A tropical arthropod unravels local and global environmental dependence of seasonal temperature–size response. Biology Letters, 14(5). 


‌Na maioria dos organismos ectotérmicos (i.e. que não regulam a própria temperatura), exposição ao aquecimento durante o desenvolvimento faz com que o indivíduo cresça menos. Esta relação é observada em laboratório, entre latitudes e entre estações. Entretanto, não está claro o quanto este padrão é adaptativo, nem o quanto ou como ele varia dentro da mesma espécie. Além disso, tudo que se sabe sobre a relação tamanho-temperatura advém de estudos em regiões temperadas ou frias. Nesta contribuição, nós mostramos que indivíduos de um ácaro edáfico comum na Amazônia tendem a crescer menos durante meses mais quentes, e que esta redução é mais acentuada em florestas próximas a riachos. Nós também mostramos pela primeira vez que, entre artrópodes terrestres, a redução sazonal do tamanho tende a ser mais forte em espécies habitando lugares quentes, como florestas tropicais.

Estes resultados sugerem que a relação tamanho-temperatura - uma forma de plasticidade fenotípica - é ela própria uma adaptação a condições ambientais variando local e globalmente. Uma implicação interessante é que o aquecimento global em curso deve estar selecionando não apenas a tolerância térmica dos organismos, mas também a norma de reação térmica, i.e. a flexibilidade com a qual indivíduos ajustam seus fenótipos a mudanças de temperatura.

 

5. Lourindo, G.M., Motta, C. da S., Graça, M.B., Rafael, J.A. 2018. Diversity patterns of hawkmoths (Lepidoptera: Sphingidae) in the canopy of an ombrophilous forest in the central Amazon, Brazil. Acta Amazonica, 48(2) 2018: 117-125.

 

6. Cipola, N.G.; Morais, J. W.; Bellini, B.C. 2018. 2018 New subgenus and four species of Lepidocyrtus Bourlet (Collembola, Entomobryidae, Lepidocyrtinae) from AmazonInsect Systematics & Evolution, DOI 10.1163/1876312X-00002184.

 

7. Amanda, N., Salvatierra, L., Almeida, M.Q., Moraes, J.W. 2018. Description of female of Titidius urucu Esmerio & Lise, 1996 (Araneae: Thomisidae). Zootaxa 4422 (2): 284–286.

 

8. Norton, R.A., Franklin, E. 2018. Paraquanothrus n. gen. from freshwater rock pools in the USA, with redefinition of Aquanothrus and resurrection of Aquanothridae (Acari, Oribatida). Acarologia, 58(3):  557-627.

 

9. Almeida, M.Q; Salvatierra, L; Morais, J.W. (2018). A new species of Masteria L. Koch, 1873 (Dipluridae: Masteriinae) from Guyana. Zootaxa, 4434: 366-368.

 

10. Gomes, C.B. ; Souza, J.L.P.; Franklin, E. 2018. A comparison between time of exposure, number of pitfall traps and the sampling cost to capture ground-dwelling poneromorph ants (Hymenoptera: Formicidae). Sociobiology. 65(2): 138-148 .

 

11. Oliveira, F.G.L.; Cipola, N.G.; Almeida, E.A.B. 2018. Systematics and biogeography of Salina (Collembola: Paronellidae), with emphasis on the celebensis species group in the Neotropics. Insect Systematics & Evolution, 1-58. 

 

12. Cipola, N.G.; Arbea, J.; Baquero, E.; Jordana, R.; Morais, J.W.; Bellini, B.C. 2018. The survey of Seira Lubbock, 1870 (Collembola, Entomobryidae, Seirinae) from Iberian Peninsula and Canary Islands, including three new species. Zootaxa, 4458(1):66

13. Fernandes, D.R.R.; Diaz, F.A. New records of nocturnal Anomaloninae (Hymenoptera: Ichneumonidae) in South America. Anais da Academia Brasileira de Ciências (Aceito).

 

14. Almeida, M.Q., Salvatierra, L., Morais, J.W. 2018. First record of Theraphosa apophysis (Tinter, 1991) (Araneae, Mygalomorphae, Theraphosidae) in Brazi l. Check List 14 (4): 647–650.

 

15. Souza, J.L.P., Baccaro, F.B., Pequeno, P.A.C.L., Franklin, E., Magnusson, W.E. 2018. Effectiveness of genera as a higher‑taxon substitute for species in ant biodiversity analyses is not affected by sampling technique. Biodiversity and Conservation, 27: 1-21.

Vivemos a sexta grande extinção em massa da história da Terra. No entanto, sabemos muito pouco sobre a identidade e a distribuição de grande parte da biodiversidade. Os recursos para ciência são limitados, e isto não deve melhorar num futuro próximo. Como predizer a resposta da maior parte da biodiversidade às mudanças ambientais em curso perante restrições tão grandes?
Em geral, espécies classificadas em um mesmo gênero compartilham um ancestral comum recente e têm aparência e requerimentos similares. Identificar gêneros geralmente é mais fácil, rápido e barato que identificar espécies, e os recursos economizados poderiam ser usados para realizar mais coletas em mais locais, mais períodos, ou ambos. Até que ponto podemos resumir a biodiversidade em nível de gênero e ainda assim reter a informação sobre as respostas ecológicas das espécies?
Nesta contribuição, nós usamos uma das linhagens mais diversas de insetos – formigas – para mostrar que é possível predizer as respostas das espécies à variação ambiental a partir da identidade dos gêneros, independentemente do método de coleta e das diferenças de diversidade de espécies entre gêneros. Esta capacidade se mantém em diferentes localidades distribuídas através de fitofisionomias contrastantes ao longo de 1000 km da Amazônia central. Além disso, a sumarização em nível de gênero permite uma economia de tempo e dinheiro de 40%.
A identificação de gêneros não substitui o conhecimento em nível de espécie. Porém, em tempos de cortes sucessivos e mudanças ambientais rápidas, o uso de gêneros representa uma estratégia eficiente de monitoramento e mapeamento da biodiversidade em regiões megadiversas como a Amazônia.

 

16. Arnan X., Andersen A.N., Gibb H, ... Souza, J.L.P. et al. Dominance–diversity relationships in ant communities differ with invasion. Glob Change Biol. 2018;00:1–12. 

 

17. Ramos, W. R.,  Oliveira, A.F.J. de, Freitas, R.A.,  Alvez, V.R., Cordeiro, D.P. 2018. 

Sand fly fauna (Diptera: Psychodidae) from Serra da Mocidade Nacional Park: report of vectors and putative vectors of American cutaneous leishmaniasis and new records for the state of Roraima, Brazil. Zootaxa 4500 (2): 289–291 

 

18. Araújo, M.X., Aragão, M., Cordeiro, D.P., Bravo, F., Carvalho, C.J. de, Andena, S., 2018. Male and female association in Trichomyia Haliday in Curtis, 1839 using a molecular approach (Diptera, Psychodidae, Trichomyiinae), and description of new species from Brazil. 2018. Revista Brasileira de Entomologia 62,283–287.

 

19. Camico, J.L., Cordeiro, D.P., Lima, D.A. de. 2018. Description of the male of the coprophagous moth fly Psychoda serraorobonensis Bravo, Cordeiro & Chagas, (Diptera, Psychodidae). Acta Zoologica Mexicana, 34, 1–6.

 

20. Becker, T., Pequeno, P.A.C.L., Carvalho-Zilse, G.A. 2018. Impact of environmental temperatures on mortality, sex and caste ratios in Melipona interrupta Latreille (Hymenoptera, Apidae). The Science of Nature, 105:9-10.

 

21. Cipola, N.G.; Silva, D.D. & Bellini, B.C. 2018. Chapter 2 - Class Collembola. In: Hamada, N.; Thorp, J. & Rogers, D.C.. (Org.). Thorp and Covich's Freshwater Invertebrates. 4ed.New York: Elsevier, 2018, v. III, p. 11-55.

22. Cipola, N.G., Morais, J.W. & Bellini, B.C. 2018. Three new species of Seira Lubbock (Collembola, Entomobryidae, Seirinae) from Madagascar with Lepidocyrtus-like habitus. Zootaxa, 4524 (2): 151–173.

23. da Silva Sovano, R.; Gutjahr, A.L.N.; de Morais, J.W. 2018. Solving taxonomic Orthoptera problems by Near Infrared Reflectance Spectroscopy (NIRS): the case of Aganacris Walker, 1871 (Tettigoniidae: Phaneropterinae; Scudderini). ZOOTAXA, v. 4461, p. 445.

24. Fernandes, D.R.R.Querino, R.B.Hamada, N. Chapter 12 - Order Hymenoptera. In: Hamada, N.; Thorp, J.; Rogers, D.C.. (Org.). Thorp and Covich's Freshwater Invertebrates, Fourth Edition, Volume III: Keys to Neotropical Hexapoda. 1ed.Oxford: Elsevier Academic Press, 2018, v. 1, p. 339-347.

25. Sobral, R.; Grossi, P.C.; de Morais, J.W. 2018. Two new species of Aegopsis Burmeister, 1847 (Coleoptera: Scarabaeidae: Dynastinae) from the central Brazilian Cerrado. ZOOTAXA, v. 4526, p. 175-194. doi:  http://dx.doi.org/10.11646/zootaxa.4526.2.4

 

26.  Azevedo, R., Dambros, C. and Morais, J.W. 2018. A new termite species of the genus Dihoplotermes Araújo (Blattaria, Isoptera, Termitidae) from the Brazilian Amazonian rainforest. Acta Amazonica, 49(1) 2019: 17 - 23.

27. Cordeiro, D. P. & Wagner, R. (2018) Family Psychodidae. In: Hamada, N., Thorp, J. H. & Rogers, D. C. (Eds.), Thorp and Covich's Freshwater Invertebrates, 4th Edition, Volume 3: Keys to Neotropical Hexapoda. Academic Press, London, pp. 765-770

 

28. Somavilla, A. Graça, M.B. 2018. Effects of forest fragmentation on community patterns of social wasps (Hymenoptera: Vespidae) in Central Amazon. Autral Entomology. https://doi.org/10.1111/aen.12380

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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